Esta descoberta pode ajudar a melhorar o ecossistema. A ciência avança e continua a proporcionar-nos grandes descobertas. Um grupo de investigadores descobriu algo que deixou todos muito surpreendidos. Numa floresta perdida no norte da Europa, alguns cientistas comprovaram que existem árvores que produzem ouro no seu interior. É um processo biológico que ocorre de forma simples.
Esta investigação pode mudar o curso e a forma como os recursos minerais são explorados. A revista especializada Environmental Microbiome explicou como as árvores podem conter pequenas partículas deste metal precioso nos seus ramos e folhas. Isto foi observado especialmente no abeto vermelho. Até ao momento, foram investigadas árvores no norte da Europa, onde a biodiversidade é mais favorável.
No entanto, ao contrário do que muitos podem pensar, a chave para entender como essas partículas são produzidas reside nas bactérias que vivem dentro delas. Os cientistas encontraram microrganismos nas raízes e folhas que transformam o ouro dissolvido na água em partículas. O processo é chamado de biomineralização.
Foram realizados experimentos em musgos aquáticos
Essas bactérias coexistem dentro das plantas e liberam o ouro na forma de nanopartículas para eliminar toda a toxicidade presente. Assim, com o tempo, elas ficam impregnadas na árvore e não podem ser vistas a olho nu; seria necessário usar um microscópio. Além da importância do brilho do metal, há uma conclusão muito promissora: a possibilidade de explorar e preservar o planeta sem a necessidade de escavar o solo.
Estes cientistas veem uma série de possibilidades com esta descoberta. Já foram realizados os primeiros testes noutros tipos de jazidas ou em diferentes plantas, como musgos aquáticos. O objetivo é fazer uso da natureza de forma consciente e útil e minimizar os danos da mineração moderna. Se assim for e se obtivermos resultados positivos, será uma ótima notícia para a proteção do nosso ecossistema.
